segunda-feira, dezembro 27, 2010

Comienzo Y Final de Una Verde Mañana


Comienzo Y Final de Una Verde Mañana

Composição: Pablo Milanés



Déjame despertarte con un beso

En la verde mañana que te espera

Déjame celebrar la primavera

En el hermoso largo de tu cuerpo.



Déjame recorrer ese universo

Que conozco sin limites y fronteras

Déjame descansar sobre tu pecho

Que calienta mi piel como una hoguera.



Déjame repasar tus accidentes

Detenerme a palpar cada medida

Humedecer tus ojos y tus fuentes

Y penetrar al fondo de tu vida.



Déjame demostrar que diez noviembres

Purifican el alma y el deseo

Que al abrazarte aún mi cuerpo tiemble

Y relajado en paz me duerma luego.



Déjame al despertar tener la dicha

De hablar y compartir nuestros anhelos

Y en la mañana verde que termina

Volver a repetir que te quiero.

domingo, dezembro 26, 2010

Em profundidade.

(Quadro abstrato de Fernando Antônio - Imensidão azul
São Paulo - SP).

***

Em profundidade.


Embalam meus olhos o amor que nunca tive

e lágrimas que poucos enxergam embarcam

na direção de algo que talvez amor,

eu venha a alcançar.



Eliane Alcântara.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Por agora...

(Imagem Google).

Por agora...


Preciso imediatamente de um silêncio louco,

de muito e pouco do seu jeito,

boca gulosa, febre contínua...


[Em seu peito minhas loucuras, céu aberto],


Seus dedos ligeiros segredos,

gigantes mansos e delicados a fechar-me

nos sonhos eróticos/ternos de nós dois...


[Meu fogo de Eva em suas pernas, mares unidos],


Gemido profundo, do fundo,

instante em que me faz sorrir e eterniza

o cuidado com o que há de líquido em nós...


[Vadia anoiteço em seus olhos, estrelas de sempre],


E cada suspiro noturno, comboio de emoções,

eu bebo e saúdo a necessidade de consumi-lo paraíso,

medida bem-vinda ao meu desejo...


[Tara, paixão, tesão...]


Eliane Alcântara.

terça-feira, setembro 07, 2010

Deixa.


Poema ilustrado por Maria Bonfá.


Deixa.



Deixa eu morrer de te amar

e não desperte o dia de ser comum.

Deixa eu ficar esquecida em teu corpo

e beber de tudo o que me der teu cheiro e gozo.

Muito louca deixa eu lamber tua alma

e respirar teus desejos sacanas.

Deixa eu me sentir viva em tua carne,

o tempo sabe bem o que fazer com a paixão.

E se for pouco deixa a exaustão sorrir

tudo o que há de despudor em minha boca,

minha felicidade começa com o teu prazer.

Molha meus dias...



Eliane Alcântara.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Amor presente.


Imagem: Google.



Amor presente.


Tenho saudades dos seus lábios suaves,

dos sorrisos soltos pelo quarto,

das loucuras exatas às nossas vontades.


Do seu jeito de lançar-me à cama

anseio seu olhar devorador,

cheio de ganas e surpresas.


Volto ao tempo de antes e suspiro

pássaros livres nos dedos

a desenhar Poesia de dois.


Sensual em pensamentos sentidos

sinto sua pele transformar-me o corpo e,

nada mais reluz do que a própria vida.


Abre-me sua, desvenda-me lance de estrelas

e na candura de um amor sublime, carnal,

reafirmo que sou sua, antes e sempre,


pois dos sonhos colhi o melhor de nós

e reacendo braços candelabros ao divino

toda vez que o penso (mais que realidade).


Eliane Alcântara.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Festim.

Imagem: Google.


Festim.


Dobro todos os sorrisos que tenho
e guardo-os no ápice do precioso instante,
aquele no qual revelo-me nua tempestade
e tua boca à espera engole-me sem temor do caos.


Eliane Alcântara.