sábado, agosto 30, 2008
quarta-feira, agosto 20, 2008
Confissão.
Em cada sonho que vi crescer
Nossos pensamentos alinhados
Pensei poder transformar
O impossível em realidade.
Nunca desacreditei da verdade,
Por desejá-lo ao meu lado.
E se ontem chorei
Quero agora sorrir.
Arrancadas foram falsas lembranças,
Nada ficou do distante passado.
Interessa-me seu beijo,
O que fez de mim com seu jeito,
Seu corpo quente respirando desejo
Em minhas mãos a entregar segredos.
E quando tarde pousar os olhos,
Serei gaivota mergulhando sem volta,
Saciada pelo vôo que em vida
Cruzou no presente o horizonte do verbo amar.
Eliane Alcântara
Nossos pensamentos alinhados
Pensei poder transformar
O impossível em realidade.
Nunca desacreditei da verdade,
Por desejá-lo ao meu lado.
E se ontem chorei
Quero agora sorrir.
Arrancadas foram falsas lembranças,
Nada ficou do distante passado.
Interessa-me seu beijo,
O que fez de mim com seu jeito,
Seu corpo quente respirando desejo
Em minhas mãos a entregar segredos.
E quando tarde pousar os olhos,
Serei gaivota mergulhando sem volta,
Saciada pelo vôo que em vida
Cruzou no presente o horizonte do verbo amar.
Eliane Alcântara
terça-feira, agosto 19, 2008
Eu morria de ti
Eu morria de ti
Mas tu eras o meu viver
Tu ias comigo
Tu cantavas em mim
Quando percorria as ruas
Sem nenhum destino
Tu ias comigo
Tu cantavas em mim
Tu convidavas os pardais apaixonados do meio das árvores
Para a manhã da janela
Quando a noite se embaciava
Quando a noite não se acabava
Tu convidavas os pardais apaixonados do meio das árvores
Para a manhã da janela
Tu davas as tuas mãos
Tu davas o teu carinho
Quando eu tinha fome
Tu davas a tua vida
Tu eras generoso como a luz
Tu vinhas ao nosso beco com as tuas luzes
Tu vinhas com as tuas luzes
Quando as crianças partiam
E as pétalas das acácias adormeciam
E eu ficava sozinha no espelho
Tu vinhas com as tuas luzes…
Tu colhias as pétalas
E cobrias as minhas madeixas
Quando as minhas madeixas tremiam de desejo
Tu colhias as pétalas
Tu encostavas o teu rosto
À inquietude do meu peito
Quando eu
Não tinha mais nada para dizer
Tu encostavas o teu rosto
À inquietude do meu peito
E escutavas
O meu sangue que corria
A minha paixão lacrimejante que morria
Tu ouvias-me
Mas não me vias
Forugh Farrokhzad
Mas tu eras o meu viver
Tu ias comigo
Tu cantavas em mim
Quando percorria as ruas
Sem nenhum destino
Tu ias comigo
Tu cantavas em mim
Tu convidavas os pardais apaixonados do meio das árvores
Para a manhã da janela
Quando a noite se embaciava
Quando a noite não se acabava
Tu convidavas os pardais apaixonados do meio das árvores
Para a manhã da janela
Tu davas as tuas mãos
Tu davas o teu carinho
Quando eu tinha fome
Tu davas a tua vida
Tu eras generoso como a luz
Tu vinhas ao nosso beco com as tuas luzes
Tu vinhas com as tuas luzes
Quando as crianças partiam
E as pétalas das acácias adormeciam
E eu ficava sozinha no espelho
Tu vinhas com as tuas luzes…
Tu colhias as pétalas
E cobrias as minhas madeixas
Quando as minhas madeixas tremiam de desejo
Tu colhias as pétalas
Tu encostavas o teu rosto
À inquietude do meu peito
Quando eu
Não tinha mais nada para dizer
Tu encostavas o teu rosto
À inquietude do meu peito
E escutavas
O meu sangue que corria
A minha paixão lacrimejante que morria
Tu ouvias-me
Mas não me vias
Forugh Farrokhzad
Assinar:
Postagens (Atom)