terça-feira, setembro 07, 2010

Deixa.


Poema ilustrado por Maria Bonfá.


Deixa.



Deixa eu morrer de te amar

e não desperte o dia de ser comum.

Deixa eu ficar esquecida em teu corpo

e beber de tudo o que me der teu cheiro e gozo.

Muito louca deixa eu lamber tua alma

e respirar teus desejos sacanas.

Deixa eu me sentir viva em tua carne,

o tempo sabe bem o que fazer com a paixão.

E se for pouco deixa a exaustão sorrir

tudo o que há de despudor em minha boca,

minha felicidade começa com o teu prazer.

Molha meus dias...



Eliane Alcântara.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Amor presente.


Imagem: Google.



Amor presente.


Tenho saudades dos seus lábios suaves,

dos sorrisos soltos pelo quarto,

das loucuras exatas às nossas vontades.


Do seu jeito de lançar-me à cama

anseio seu olhar devorador,

cheio de ganas e surpresas.


Volto ao tempo de antes e suspiro

pássaros livres nos dedos

a desenhar Poesia de dois.


Sensual em pensamentos sentidos

sinto sua pele transformar-me o corpo e,

nada mais reluz do que a própria vida.


Abre-me sua, desvenda-me lance de estrelas

e na candura de um amor sublime, carnal,

reafirmo que sou sua, antes e sempre,


pois dos sonhos colhi o melhor de nós

e reacendo braços candelabros ao divino

toda vez que o penso (mais que realidade).


Eliane Alcântara.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Festim.

Imagem: Google.


Festim.


Dobro todos os sorrisos que tenho
e guardo-os no ápice do precioso instante,
aquele no qual revelo-me nua tempestade
e tua boca à espera engole-me sem temor do caos.


Eliane Alcântara.