segunda-feira, setembro 06, 2010

Amor presente.


Imagem: Google.



Amor presente.


Tenho saudades dos seus lábios suaves,

dos sorrisos soltos pelo quarto,

das loucuras exatas às nossas vontades.


Do seu jeito de lançar-me à cama

anseio seu olhar devorador,

cheio de ganas e surpresas.


Volto ao tempo de antes e suspiro

pássaros livres nos dedos

a desenhar Poesia de dois.


Sensual em pensamentos sentidos

sinto sua pele transformar-me o corpo e,

nada mais reluz do que a própria vida.


Abre-me sua, desvenda-me lance de estrelas

e na candura de um amor sublime, carnal,

reafirmo que sou sua, antes e sempre,


pois dos sonhos colhi o melhor de nós

e reacendo braços candelabros ao divino

toda vez que o penso (mais que realidade).


Eliane Alcântara.

Um comentário:

Mar disse...

"Nada mais reluz do que a própria vida"...
Belíssimo poema. Esse ser de alguém antes e sempre, esses sorrisos soltos pelo quarto, essa saudade dos lábios suaves, tudo isso é poesia suada, transpirada num relacionamento cálido, janela aberta e talvez o mar batendo lá fora...
As imaginações vêm na conta dos leitores... Mas a instigadora é essa poeta rara!

Beijo
Marcelo