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Amor presente.
Tenho saudades dos seus lábios suaves,
dos sorrisos soltos pelo quarto,
das loucuras exatas às nossas vontades.
Do seu jeito de lançar-me à cama
anseio seu olhar devorador,
cheio de ganas e surpresas.
Volto ao tempo de antes e suspiro
pássaros livres nos dedos
a desenhar Poesia de dois.
Sensual em pensamentos sentidos
sinto sua pele transformar-me o corpo e,
nada mais reluz do que a própria vida.
Abre-me sua, desvenda-me lance de estrelas
e na candura de um amor sublime, carnal,
reafirmo que sou sua, antes e sempre,
pois dos sonhos colhi o melhor de nós
e reacendo braços candelabros ao divino
toda vez que o penso (mais que realidade).
Eliane Alcântara.
Um comentário:
"Nada mais reluz do que a própria vida"...
Belíssimo poema. Esse ser de alguém antes e sempre, esses sorrisos soltos pelo quarto, essa saudade dos lábios suaves, tudo isso é poesia suada, transpirada num relacionamento cálido, janela aberta e talvez o mar batendo lá fora...
As imaginações vêm na conta dos leitores... Mas a instigadora é essa poeta rara!
Beijo
Marcelo
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