(Foto de Fernando Rozano com sobreposição
de uma imagem minha).
Não queiras a morada dos meus olhos
Esta não é doce nem oásis
Antes é inferno e purgatório
A desvendar a fome de prazer.
Já o piso das minhas pupilas
É saia que o vento levanta
A buscar metade do paraíso
Averbada a tua carne.
Eliane Alcântara.
Um comentário:
Li cuidadosa e atentamente a expressão crítica dos seus trabalhos e humildemente concordo com cada palavra...
Os poemas são muito especiais, realmente. Como este. A provocação dos sentidos e dos instintos, as cadeias intelectuais... Tudo isso amarra o leitor incondicionalmente, goste ele de que estilo, métrica, disposição, forma, vocabulário ou figura gostar. Parabéns.
Marcelo Bandeira
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