terça-feira, fevereiro 27, 2007

(Lajinha - MG)

Teu corpo é o meu templo.

Vem manso deitar meus olhos
Tapete aveludado de tua carne
E quando muito eu me morda
Rompa o gozo delírio
Casa em que caso nua
Excitada língua tua
A possuir-me a boca
Dos dentes, mucosa, lábios.
Vem feroz macho faceiro
Despetalar-me tua louca
E dentro sacia (me)
Volúpia incessante.
Ao alcançar já cativa
Abrigo em tuas veias,
Sacana e mais bondosa
Enfim hei de revelar-te
Onde é minha morada
Se eu estou fora de mim.

Eliane Alcântara.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara@#$%¨&*%#$lho...
Desculpe-me, mas foi o primeiro reflexo que me veio a lucidez quando li essa obra...

Linda e ...Linda!

Bjs linda!
ahhh como não tem outra forma de nos comunicar tanto por blog, deixarei aqui o endereço do meu blog pessoal e do meu orkut pode ser?
Espero que não fique xateada!

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1422579899632178778

http://irmaosdealma.blogspot.com/

Luz e coragem!